Nos dias 6 e 7 de julho, bancários ligados ao Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) se reuniram no Rio de Janeiro para discutir os rumos da campanha salarial que se avizinha. O MNOB reúne trabalhadores que não se vêem representados pelos sindicatos e entidades ligadas à CUT, central sindical pelega cujo objetivo, hoje, não é lutar pelos direitos da classe trabalhadora, mas sim preservar o governo do PT e, sempre que possível, arranjar um cargo figurativo (bem) remunerado em alguma estatal.
A seguir, apresentamos algumas das resoluções, sendo a principal delas o reajuste salarial de 20%, que corresponde à lucratividade média do sistema financeiro no período.
Estabilidade no emprego para todos os bancários: Chega de demissões!
Fim das metas e do assédio moral: a pressão pelo cumprimento de metas é uma das principais causas de adoecimento entre os bancários.
Fim dos correspondentes bancários e todas as terceirizações: os correspondentes são braços terceirizados dos bancos; enquanto os bancos puderem pagar essa mão de obra mais barata, não vão contratar mais funcionários.
PLR: 25% do lucro líquido distribuídos linearmente para todos os bancários.
Além disso, vamos lutar pela jornada de 6 horas sem redução de salários e, ainda, pela isonomia de direitos entre os empregados da Caixa e para os incorporados pelo Banco do Brasil.
Veja aqui, na íntegra, o Caderno de Resoluções do Encontro Nacional do MNOB.
– 16/07/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário