segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Esclarecimentos sobre compensação dos dias de greve

De acordo com a clausula 63 do Acordo específico da Caixa, o dia 07 de outubro terá que ser compensado. Nos seguintes termos:

Parágrafo Único - As ausências, por motivo de paralisação, ocorrida no dia 07/10/2016 deverão ser compensadas, com prestação de jornada suplementar de trabalho, limitada a até 2 (duas) horas por dia, de 17/10/2016 até o dia 14/11/2016. As horas não compensadas serão descontadas na folha de pagamento de Dezembro/2016.
http://www.bancariosrn.com.br/noticias/2926/esclarecimentos-sobre-compensao-dos-dias-de-greve

sábado, 15 de outubro de 2016

Inf.16/1569 - Informações importantes da Caixa Econômica Federal

O pagamento da antecipação da PLR e o abono de R$ 3.500,00 serão efetuados no dia (20/10). As diferenças salariais e as diferenças nos benefícios também serão creditadas no dia (20/10), somente a diferença do auxílio alimentação/refeição serão ajustadas em novembro.
Dias de Greve
Para todos os empregados que retornaram ao trabalho no dia (07/10) ou dia (10/10), os dias de greve serão anistiados.
Já para os empregados que não compareceram ao trabalho a partir do dia (10/10), os dias serão considerados falta ao trabalho. Na CEF não haverá compensação de dias parados.
Diretoria Executiva da CONTEC

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Bancos antecipam abono, PLR e diferenças salariais

Itaú pagará abono, diferenças salariais e PCR dia 21. BB paga PLR, abono e diferenças salariais a partir de quinta (13). Caixa paga PLR e abono dia 20

13/10/2016

Após as entidades sindicais e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018 e os acordos aditivos específicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, parte das instituições financeiras anteciparão o pagamento da PLR, abono e diferenças salariais, entre elas estão o banco Itaú, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
Itaú
O banco Itaú pagará aos seus funcionários o abono, diferenças salariais e PCR no próximo dia 21 de outubro. O valor da Participação Complementar de Resultado (PCR) será corrigido conforme índice de reajuste da categoria, 8%. O pagamento será realizado pelo banco junto com primeira parcela da PLR.
No dia 27 de outubro, o banco pagará a diferença dos vales refeição e alimentação e a 13ª cesta alimentação.
Bolsas – Para 2017, após cobrança do Sindicato, o Itaú concordou em disponibilizar 5 mil bolsas de estudo no valor de R$ 390. Além da primeira graduação, os valores podem ser utilizados para pós ou segunda graduação.
Caixa 
A assinatura do acordo específico da Caixa, na noite desta quinta-feira (13), garantiu até o próximo dia 20 o pagamento do abono de R$ 3,5 mil, a primeira parcela da PLR, verbas retroativas a setembro e as diferenças salariais.
Além dos 31 dias de greve que serão abonados, o Comando Nacional dos Bancários conseguiu negociar a compensação do 32º dia até 14 de novembro.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil pagará o abono, as diferenças salariais e a antecipação da PLR aos seus funcionários já a partir desta quinta-feira (13).
Ficou assegurado no Banco do Brasil a manutenção do modelo semestral de PLR, composto pelo Módulo Fenaban – que corresponde a um valor fixo, mais 45% do salário paradigma – e Módulo BB, integrado por montante variável, além da distribuição linear de 4% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 entre todos os funcionários.


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Assinatura da CCT será na quinta-feira (13)

 

Acordos aditivos com Caixa e Banco do Brasil também serão assinados no mesmo local, em São Paulo

 
O Comando Nacional dos Bancários acaba de agendar com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016/2018 para a próxima quinta-feira, 13 de outubro, às 16 horas no Hotel Maksoud, em São Paulo. As assinaturas dos acordos com o Banco do Brasil e com a Caixa serão na sequência.
A antecipação da PLR e o abono serão pagos até o dia 24 de outubro. O Comando Nacional se reúne para avaliação da Campanha, às 13 horas da quinta-feira, na Sede da Contraf em São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT

domingo, 9 de outubro de 2016

Bancários da Caixa decidem pelo fim da greve em todo o país

 

A paralisação, que em vários estados brasileiros completou 32 dias, terminou nesta sexta-feira com aprovação, nas assembleias

 
Reunidos em assembleias nesta sexta-feira (7), bancários e bancárias da Caixa dos estados que não haviam aceito a proposta ontem decidiram pelo fim da greve. A paralisação por tempo indeterminado no banco completou 32 dias nesta sexta. A maior mobilização dos últimos anos.  
Decidiram pela aprovação da proposta específica da Caixa, determinando o fim das paralisações, dos bancários do banco público dos estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Amapá, Bahia e Pernambuco
 
Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

MOGI DAS CRUZES: Bancários aprovam fim da greve na Caixa

07/10/2016
Bancários da Caixa aprovam proposta da direção do banco e colocam fim à greve. Atendimento voltará ao normal na próxima segunda-feira (10 de outubro).

SÃO PAULO: Empregados encerram a greve na Caixa Federal

Trabalhadores de São Paulo, Osasco e região aprovaram em assembleia na sexta propostas de dois anos da Fenaban e do banco público; PLR Social fica mantida no período e será discutida a revisão do RH 184
São Paulo – Um dia após os trabalhadores dos bancos privados e do Banco do Brasil aprovarem a proposta de acordo por dois anos, foi a vez de os empregados da Caixa Federal de São Paulo, Osasco e região encerrarem a greve, na noite da sexta-feira 7.
Veja mais...

Bancários encerram greve, mas Caixa segue fechada em 7 capitais

Após 31 dias de paralisação, bancários de todos os 26 Estados, mais o Distrito Federal, já decidiram nesta quinta-feira (6) encerrar a greve da categoria após mais de um mês. As agências voltam a funcionar nesta sexta-feira (7).
A exceção são algumas agências da Caixa. Servidores do banco rejeitaram a proposta em capitais de ao menos sete Estados do país: Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.
A terceira oferta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional do Bancos) na noite de quarta-feira foi de reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500. A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15% no vale alimentação. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.
O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos. Para 2017, os salários serão reajustados pela inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real.
Veja abaixo as regiões que encerraram a greve:

ACRE
Por unanimidade, os funcionários de bancos do Acre decidiram aceitar a nova proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerrar a greve que já durava 31 dias. A proposta foi aceita durante assembleia da categoria na tarde desta quinta-feira (6).
ALAGOAS
Os bancários que atuam nas agências do estado de Alagoas aceitaram, durante assembleia realizada na noite desta quianta-feira (06), na sede do Sindicato dos Bancários em Maceió, a proposta da Federação Nacional do Bancos (Fenaban) e encerraram a greve da categoria. Eles retomam às atividades já na manhã desta sexta-feira (07).
AMAPÁ
Bancários do Amapá decidiram, em assembleia geral na noite desta quinta-feira (6), encerrar a greve, segundo o sindicato da categoria. Com o fim da paralisação, agências devem retornar os serviços internos na sexta-feira (7).

AMAZONAS
Os bancários do Amazonas decidiram, durante assembleia realizada nesta quinta-feira (6),  encerrar a greve após 31 dias de paralisação. As agências devem voltar a funcionar, na capital e interior, nesta sexta-feira (7).
BAHIA
Na Bahia, os bancários decidiram encerrar a greve. As agências voltam a funcionar nesta sexta-feira (7). Segundo o sindicato da categoria, apenas os servidores da Caixa continuarão parados.
CEARÁ
Bancários de empresas privadas, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal decidiram retomar atividades já nesta sexta-feira (7) ao aceitar proposta da Federação Nacional dos Bancos.
DISTRITO FEDERAL
Bancários de todos os bancos do Distrito Federal decidiram, em assembleia, encerrar a greve. O retorno aos postos de trabalho deve ocorrer já na manhã desta sexta (7).
ESPÍRITO SANTO
Assembleia dos bancários no Espírito Santo aceitou a proposta dos bancos. As agências voltam a funcionar nesta sexta (7).
GOIÁS
Após 31 dias, os bancários de Goiás decidiram encerrar a greve após assembleias realizadas nesta quinta-feira (6), em Goiânia. A categoria aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que, entre os principais pontos, reajusta o salário em 8%, mais um abono de R$ 3,5 mil.
MARANHÃO
A greve dos bancários no Maranhão terminou na maioria das agências dos bancos públicos e privados. O Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA) informou que apenas as agências da Caixa Econômica Federal seguem sem funcionar normalmente, por tempo indeterminado. Sendo assim, a partir desta sexta-feira (7), os atendimentos nas agências do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste serão retomados.
MATO GROSSO
Os bancários de Mato Grosso encerram a greve da categoria que durou pouco mais de um mês. Os profissionais aceitaram a proposta de reajuste salarial de 8% e abono de R$ 3,5 mil ainda este ano. Com a decisão, as mais de 270 agências fechadas em todo o estado, por causa da paralisação, devem voltar a funcionar na sexta-feira (7).
MATO GROSSO DO SUL
Bancários privados, do Banco do Brasil e da Caixa Federal aceitaram proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram nesta quinta-feira (6) encerrar a greve em Mato Grosso do Sulx, que durou 31 dias.
MINAS GERAIS
Belo Horizonte

Bancários de Belo Horizonte e outras 54 cidades de Minas decidiram nesta quinta-feira (6) encerrar a greve da categoria, de acordo com o Sindicato dos Bancários de BH e Região. O movimento durou 31 dias e foi o mais longo dos últimos anos.

Divinópolis
Em assembleia que começou às 18h30 e durou quase uma hora, os profissionais votaram e decidiram por aceitar a proposta de reajustes oferecida pelos bancos. Todas as 19 agências da cidade voltam a operar normalmente nesta sexta-feira (7), após 31 dias de greve.

Governador Valadares
Após assembleia realizada no início da noite desta quinta-feira (6), bancários decidiram pelo fim da greve em Governador Valadares. Desde o dia oito de setembro que a categoria havia aderido à greve; 22 agências estavam com os trabalhos paralisados ou comprometidos na cidade.
Zona da Mata
O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Zona da Mata e Sul de Minas (Sintraf) decidiu encerrar a greve dos bancários na região após pouco mais de um mês de paralisação. Em Juiz de Fora, 45 agências chegaram a ter as atividades suspensas sendo 24 bancos privados e 21 bancos públicos.
PARÁ
Os bancários de bancos privados encerraram a greve no Pará. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (6), após assembleia categoria que aceitou a proposta de 8% de aumento salarial, mais R$ 3,5 mil de abono, além de reajuste de quinze por cento de vale alimentação e 10% no auxílio creche.
PARAÍBA
Após 31 dias de greve, os bancários da Paraíba decidiram encerrar a paralisação no estado e voltam a trabalhar nesta sexta-feira (7). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (6), durante assembleia geral na sede do Sindicato dos Bancários da Paraíba, em João Pessoa, segundo o secretário-geral da entidade, Marcelo Alves. A decisão vale tanto para os bancos públicos quanto para os privados.

PARANÁ
Curitiba

Os bancários dos bancos públicos e privados de Curitiba e da Região Metropolitana decidiram encerrar a greve.
PERNAMBUCO
O Sindicato dos Bancários de Pernambuco votou pelo fim da greve na noite desta quinta-feira (6). Funcionários da rede privadas e dos bancos públicos do Nordeste (BNB) e do Brasil, decidiram pelo fim da paralisação. Os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) decidiram continuar em greve, com placar de 100 votos a favor e 94 contra.

Caruaru
A greve dos bancários chegou ao fim em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Bancários do município.
PIAUÍ
Os bancários do Piauí decidiram nesta quinta-feira (6) encerrar a greve da categoria. As agências voltam a funcionar normalmente nessa sexta-feira (7). A terceira oferta apresentada Fenaban (Federação Nacional do Bancos) na noite de quarta-feira foi de reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500.
RIO DE JANEIRO
Bancários privados aceitam proposta da Fenaban e suspendem paralisação nesta quinta-feira (6). A Caixa Econômica Federal rejeitou as propostas e manteve a greve. O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro confirmou a decisão.
RIO GRANDE DO NORTE
Com exceção dos funcionários da Caixa, cujas agências permanecem fechadas, os bancários do Rio Grande do Norte aceitaram proposta dos bancos e voltam ao trabalho nesta sexta (7).
RIO GRANDE DO SUL
A exemplo dos demais estados do país, os bancários do Rio Grande do Sul aceitaram proposta dos bancários e voltarão ao trabalho nesta sexta (7).
RONDÔNIA
Os bancários de Rondônia decidiram encerrar a greve iniciada há mais de um mês em todo país. A paralisação chegou ao fim após eles aceitarem o acordo que inclui reajuste salarial de 8% e abono de R$ 3,5 mil. Mais de 110 agências bancárias fecharam na greve no estado. O atendimento ao público do estado retorna na sexta-feira (7).
RORAIMA
Os funcionários dos bancos públicos e privados em Roraima decidiram encerrar a greve após 29 dias, segundo informou o presidente do Sindicato dos Bancários de Roraima, Adalto Andrade.
SANTA CATARINA
Os bancários em greve nas regiões de  Criciúma, no Sul catarinense, de Chapecó, no Oeste do estado, e de Joinville, no Norte decidiram encerrar a paralisação. O Sindicato dos Bancários de Florianópolis e região também decidiu pelo fim da greve após aprovação de propostas da Fenaban, do Banco do Brasil e da Caixa. O sindicato é responsável por mais de 20 cidades, incluindo São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Garopaba e Urubici.

SÃO PAULO
Campinas

Os bancários da região de Campinas aceitaram a proposta patronal e decidiram encerrar a greve em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, 6. Eles aprovaram as propostas de acordo com a Fenaban e os aditivos à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com Banco do Brasil e Caixa Federal.

Capital, Osasco e Região
Bancários dos bancos privados e do Banco do Brasil das cidades de São Paulo, Osasco e região decidiram encerrar a greve, informou o sindicato que representa a categoria localmente. Já os bancários da Caixa rejeitaram a proposta dos bancos e decidiram manter a greve.
Mogi das Cruzes e Suzano
Agências bancárias privadas e do Banco do Brasil devem abrir normalmente nesta sexta-feira (7) após 31 dias de greve. De acordo com o  Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes - também responsável por Biritiba Mirim, Salesópolis, Suzano e Poá a decisão foi tomada após assembleia na noite desta quinta. Nessas cidades, apenas as agências da Caixa não devem funcionar, já que os bancários não aceitaram a proposta. Em Itaquaquecetuba, Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guararema e Santa Isabel, todas as agências voltam a funcionar.
Presidente Prudente
Após 31 dias, a greve dos bancários chegou ao fim na noite desta quinta-feira (6), em Presidente Prudente e região. Conforme o presidente do sindicato da categoria, Edmilson Trevizan, os profissionais aceitaram a proposta de reajuste salarial de 8% oferecida pelos banqueiros.
Ribeirão Preto
O Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto (SP) confirmou ter encerrado a greve na cidade após um mês de paralisação. A categoria aceitou uma proposta de reajuste de 8% oferecida pelos bancos para este ano, além da garantia de aumento acima do índice da inflação para 2017, durante assembleia realizada na noite desta quinta-feira (6).
Rio Preto e Araçatuba
Os bancários decidiram por encerrar a greve durante assembleias nesta quinta-feira (6) nas regiões de Rio Preto e Araçatuba (SP). Segundo o sindicato, os trabalhadores bancários, seguindo o movimento nacional, aceitaram a proposta oferecida pela Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) de 8% de reajuste e abono de R$3,5 mil.
Santos
Bancários dos bancos privados e do Banco do Brasil da Baixada Santista decidiram encerrar a greve após assembleia realizada na noite desta quinta-feira (6). A categoria retorna ao trabalho já nesta sexta-feira (7). Segundo o Sindicato dos Bancários de Santos e Região (SEEB Santos), os bancários que trabalham na Caixa Econômica Federal decidiram manter a greve.
Sorocaba e Jundiaí
A maioria dos bancários de Sorocaba e região aprovou na noite desta quinta-feira (6) a proposta dos bancos, pondo fim à greve que já durava 31 dias. Após grande mobilização nacional da categoria bancária, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou na quarta-feira (5), em São Paulo (SP), uma nova proposta para o Comando Nacional dos Bancários.
Vale do Paraíba e Região
Após 31 dias de paralisação, os bancários decidiram encerrar a greve no Vale do Paraíba e região, informou o sindicato que representa a categoria. Eles voltam ao trabalho nesta sexta-feira (7) e as agências funciona, normalmente.
Piracicaba (SP)
Em assembleia durante a tarde, a categoria resolveu aceitar a proposta da Federação Nacional do Bancos (Fenaban) de 8% no aumento salarial, pagamento de abono de R$ 3,5 mil, reajuste do vale-alimentação de 15% e aumento de 10% nos vale-refeição e auxílio-creche. Com a decisão, as agências bancárias abrirão normalmente nesta sexta-feira (7).
SERGIPE
O Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb) confirmou o fim da greve da categoria após 31 dias, que foi aprovada durante uma assembleia dos trabalhadores realizada na noite desta quinta-feira (6), em Aracaju.
TOCANTINS
A greve dos bancários chegou ao fim no Tocantins nesta quinta-feira (6). Conforme presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO), Crispim Batista Filho, a decisão foi durante assembleia na noiete desta quinta-feira. A categoria aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de reajuste de 8% dos salários e mais abono de R$ 3.500.
Greve nacional mais longa
A greve completou 31 dias nesta quinta-feira (6) e supera a de 2004, primeiro ano em que os bancários se uniram para negociar melhores condições para a categoria e que tinha sido a mais longa até então com duração de 30 dias, segundo a Confederação Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A greve de 2015 durou 21 dias.
Negociações
Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.
Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. Novas propostas foram apresentadas nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Impacto nos serviços
A greve afetou os serviços bancários em todo o país, pois algumas situações não podiam ser resolvidas em canais de autoatendimento e outros meios alternativos.
Na quarta-feira (5) 13.123 agências e 43 centros administrativos ficaram fechados segundo a Contraf, o correspondente a 55% dos locais de trabalho em todo o país. O dia em que foi registrado o maior número de agências fechadas foi 27 de setembro, quando 13.449 fecharam as portas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Maioria das assembleias aprova proposta Fenaban e o acordo específico da Caixa

Com a decisão, a categoria encerra a greve de 31 dias e retorna ao trabalho em grande parte das bases sindicais
Seguindo orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a grande maioria das assembleias realizadas, nesta quinta-feira (6), em todo o País aprovou a proposta da Fenaban e os acordos específicos da Caixa, encerrando a greve de 31 dias.
Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, os bancários saem vitoriosos de uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos. "Conseguimos vitórias importantes. A maior greve da história. Um número expressivo de bancários e bancárias mostrou a força da nossa unidade e da mobilização nacional. Um acordo inédito de dois anos. Uma vitória compreendida pelos milhares de trabalhadores e trabalhadoras que aderiram por 31 dias em mais de 13 mil agências. E mais uma vez a Fenaban fez o triste papel de jogar a culpa nos trabalhadores. Os bancários e bancárias mostraram serenidade numa greve pacífica e corajosa. Provaram para os que não aderiram que quem luta, conquista. E confirmaram que só a luta te garante! Somos uma categoria de luta."

O acordo de dois anos prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, em 2016. No vale-alimentação o reajuste proposto é maior, de 15%. No vale-refeição e no auxílio creche/babá é de 10%. Para 2017, a Fenaban aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

Levantamento feito pela Contraf-CUT até as 22h desta quinta-feira (6) indica que a maioria das assembleias aprovou tanto a proposta da Fenaban quanto o acordo específico da Caixa.

Acompanhe o balanço das assembleias:

FETEC SP
1- ABC (Privados/ BB/CEF)
2 - Assis (Privados/ BB/CEF)
3 -Limeira (Privados/ BB/CEF)
4- Taubaté (Privados/ BB/CEF)
5- Jundiai (Privados/ BB/CEF)
6- São Paulo (Privados/ BB/ CEF - Não)
7- Catanduva (Privados/ BB/CEF)
8 - Presidente Prudente (Privados/ BB/CEF)
9 - Mogi das Cruzes (Privados/ BB/CEF- Não)
10 - Araraquara (Privados/ BB/CEF)
11- Bragança Paulista (Privados/ BB/CEF)
12 – Guarulhos (Privados/ BB/CEF)
13 – Vale do Ribeira (Privados/ BB/CEF)

FETEC CN
1 - Roraima  (Privados/ BB/CEF)
2 - Pará (Privados/ BB/ CEF)
3 - Brasilia (Privados)
4 - Rondonia (Privados/ BB/CEF)
5- Rondonópolis (Privados/ BB/CEF- não)
6- Dourados (Privados/ BB/ CEF)
10 – Campo Grande (Privados/ BB)
11 – Mato Grosso (Privados/ BB/CEF)
12 – Amapá – Rejeitou Fenaban e CEF aprovou BB
13 – Acre (Privados/ BB/CEF)
14 – Barra do Garça (Privados/ BB/CEF)
15 – Sintraf – Ride (Privados/ BB/CEF)

FETEC NE
1 – Ceará (Privados/ BNB/ BB/ CEF)
2 – Campina Grande (Privados/ BNB/ BB/ CEF)
3 – Alagoas (Privados/ BB/CEF)
4 – Paraíba (Privados/ BB/CEF)
5 – Piauí (Privados/ BB/CEF)
6 – Pernambuco (Privados/ BB/CEF/ BNB)

FETRAFI MG
1- Teofilo Otoni (Privados/ BB/CEF)
2 - Divinópolis - (Privados/ BB/CEF)
3 – Uberaba - (Privados/ BB/CEF)
4 – Belo Horizonte (Privados/ BB/CEF)
5 – Cataguazes (Privados/ BB/ CEF)
6 – Ipatinga (Privados/ BB/CEF)
7 – Juiz de Fora (Privados/ BB/CEF)
8 – Pato de Minas (Privados/ BB/CEF)

FETEC PR
1 - Arapoti (Privados/ BB/CEF)
2 - Cornélio Procópio (Privados/ BB/CEF)
3 - Londrina (Privados/ BB/CEF)
4 - Paranavai (Privados/ BB/CEF)
5 - Toledo (Privados/ BB/CEF)
6- Curitiba (Privados/BB/CEF)
7 - Campo Mourão (Privados/ BB/CEF)
8 – Apucarana (Privados/ BB/CEF)
9 – Guarapuava (Privados/ BB/CEF)
10 – Umuarama (Privados/ BB/CEF)

FETRAFI RJ/ES
1- Rio (Privados - OK Rejeitou CEF)
2 - Sul Fluminense (Privados/ BB/CEF)
3 - Itaperuna (Privados)
4 – Campos (Privados/ BB/CEF)
5 – Niterói (Privados/ BB/CEF - não)
6 – Teresópolis (Privados/ BB/CEF)
7 – Baixada Fluminense (Privados/ BB/CEF - não)
8 – Angra dos Reis (Privados/ BB/CEF- não)
9 – Petrópolis (Privados/ BB/CEF)

FETRAFI RS
1 - Alegrete (Privados/ BB/CEF/Banrisul)
2 - Camaquã (Privados/ BB/CEF/Banrisul)
3 - Litoral Norte (Privados/ BB/CEF)
4 - N. Hamburgo (Privados/ BB/CEF)
5 - Rio Grande (Privados/ BB- NF/CEF - NF)
6 - Santa Rosa (Privados/ BB/CEF)
7 - Vacaria (Privados/ BB/CEF)
8 - Caxias do Sul (Privados/ BB/CEF)
10 - Santiago (Privados/ BB/CEF)
11 – Vale do Cai (Privados/ BB/CEF)
12 – Porto Alegre (Privados/ BB/CEF)
13 – Vele do Paranhana (Privados/ BB/CEF)
14 – Cruz Alta (Privados/ BB/CEF)
15 – Bagé (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
16 – Bento Gonçalves (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
17 – Cachoeira do Sul (Privados/ BB/CEF- não/ Banrisul- não)
18 – Carazinho (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
19 – Erechim (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
19 – Frederico W. (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
20 – Guaporé (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
21 – Horizontina (Privados/ BB/CEF/ Banrisul0
22 – Ijuí (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
23 – Lajeado (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
24 – Nova Prata (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
25 – Passo Fundo (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
26 – Pelotas  (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
27 – Rio Pardo (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
28 – Rosario do Sul (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
29 – Santa Cruz (Privados/ BB/CEF- não)
30 – Santa Maria (Privados/ BB/CEF - não)
31 – Santana do Livramento (Privados/ BB/CEF/ Banrisul - não)
32 – Santo Ângelo (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
33 – São Borja (Privados/ BB/CEF- não)
34 – São Gabriel (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)
35 – São Luiz Gonzaga (Privados/ BB/CEF/ Banrisul)

FETEC SC
1- Criciuma (Privados/ BB/CEF)
2 - Florianóplolis (Privados/ BB/CEF)
3- Araranguá (Privados/ BB/CEF)
4- Chapecó (Privados/ BB/CEF)
5 – Videira (Privados/ BB/CEF)

FILIAÇÃO DIRETA
1 - Piracicaba  (Privados/ BB/CEF)
2- Guaretinguetá (Privados/ BB/CEF)
3- Rio Claro (Privados/ BB/CEF)
4 - Campinas (Privados/ BB/CEF)

FEEB BA/SE
1 – Feira de Santana (Privados/ BB/CEF)
2 – Jequié (Privados/ BB/CEF)
3 – Salvador (Privados/ CEF - não)
4 – Extremo Sul (Privados/ BB/CEF)

FONTE: http://www.fenae.org.br/portal/data/pages/8A19A302579C72CE01579CB1CEF43422.htm

RIO DE JANEIRO: Na Caixa, empregados decidem continuar em greve

Em assembleia, ontem à noite na Galeria dos Empregados do Comércio, cerca de 800 empregados da Caixa acataram a orientação do Sindicato e rejeitaram a proposta da empresa de reajuste salarial de 8% mais R$3.500,00 de abono e outras cláusulas do acordo proposto pela Fenaban.
Embalados pelo sucesso do movimento de quarta-feira, quando abraçaram o prédio "Barrosão", empregados de todos os níveis decidiram manter fechadas as portas das agências da Caixa, nesta sexta-feira (7), e realizar assembleia, às 17h para decidir sobre o rumo do movimento. O local será informado em nosso site (www.bancariosrio.org.br).
RH 184
Os oradores não pouparam adjetivos para desqualificar a proposta da empresa em relação à formação de comissão paritária para debater o RH 184, principalmente a função de caixa. Também a formação de um grupo de trabalho, para discutir as regras de descomissionamento da incorporação de função, foi fortemente combatida pelos oradores. "Os GTs sempre foram farsa, a exemplo daquele que discute há anos a isonomia", disse um orador.
Gestores
Os representantes do Sindicato convocaram os trabalhadores a estarem todos na porta das agências para fazer piquete. "Não será com bravata que conseguiremos derrubar o RH 184.
De que adiante botar o adesivo "não" para vir à assembleia e amanhã bater o ponto e trabalhar?" disse o diretor do Sindicato, José Ferreira, acrescentando que um dia de movimento bem sucedido não vai resolver os problemas relacionados ao RH 184. A assembleia aplaudiu com entusiasmo quando se disse que é imoral e injusto com os colegas, votar pela greve e trabalhar no dia seguinte.
Conheça a proposta rejeitada
Na rodada específica realizada de quarta para quinta-feira, a Caixa propôs:
PLR
  • Regra básica da Fenaban, de 90% do salário mais R$2.183,53, limitado a R$11.713,59, mais uma parcela adicional (2,2% do lucro líquido de 2016, dividido pelo número de empregados, limitado a R$4;367.07. Fica assegurado o mínimo de um salário do empregado, se a soma da PLR da Fenaban mais a PLR adicional não atinja esse limite.
  • PLR adicional ou PLR social - Serão destinados 4% do lucro líquido, distribuídos linearmente entre os empregados. Essa regara será mantida por dois anos.
  • Antecipação da PLR – Aprovada a proposta, a Caixa pagará 60% do valor total da PLR devida até 10 dias após a assinatura do acordo.
  • Promoção por mérito - A evolução por mérito fica assegurada por dois anos.
  • Bolsa de estudos – Concessão de 1.600 bolsas: 330 para gradução,500 para pós-graduação e 800 para idiomas.
  • Licença-amamentação – As bancárias mães, inclusive adotivas, com filho de idade inferior a 12 meses, terão descansos dois especiais de meia hora cada, por dia. Em caso de gêmeos, o descanso será de duas horas. Há a opção do descanso por uma hora.
  • Vale cultura – Fica mantido e tem direito o empregado que ganha até oito salários mínimos
  • Férias – A Caixa vai renovar a cláusula referente ao parcelamento do adiantamento de férias em até 10 parecelas.
  • Saúde Caixa – Manutenção do GT Saúde do Trabalhador, do Saúde Caixa e da mesa permanente de negociação. Para a pauta virá a discussão dos impactos decorrentes da implantação de novos processos de trabalho.

Na Caixa, empregados decidem continuar em greve

Em assembleia realizada na Galeria dos Empregados do Comércio, bancários da CEF rejeitaram
proposta e decidiram manter a greve. Nova assembleia é hoje, 17h. O local não foi definido até o
fechamento desta edição e será informado em nosso site (www.bancarios.org.br). Página 2.



PERNAMBUCO: Caixa permanece com paralisação por tempo indeterminado

06/10/2016
Após debate acalorado, é aprovado por maioria ampla de votos o encerramento da greve dos bancários. A decisão é retirada em assembleia da categoria, realizada na noite desta quinta-feira (6), para apreciação da proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional de Greve na décima rodada de negociação. As agências voltam a funcionar normalmente neste sexta-feira (07).
Os bancários dos bancos privados, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco do Brasil (BB) votaram quase em sua totalidade pelo fim da greve. Já os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) votaram pela permanência da greve com placar apertado de 100 votos a 94 contra. Mais de 500 trabalhadores participaram do pleito.
Após 30 dias de paralisação e 10 rodadas de negociação, a oferta dos bancos para o ano corrente consiste em reajuste de 8%; abono de R$ 3.500,00; 15% no vale-alimentação; 10% no vale-refeição; 10% no auxílio creche-babá; licença paternidade de 20 dias; abono integral dos dias parados e garantia de emprego através da realocação e requalificação de funcionários. Para 2017, garantia de reajuste conforme Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) e mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.
Para o Comando, a campanha de 2016 foi a mais difícil da história da categoria em razão das adversidades políticas econômicas com ameaças graves aos direitos dos trabalhadores, mas, também uma das mais gloriosas batalhas Inicialmente, os banqueiros tentaram impor um modelo copiado da década de 1990 com redução dos salários e elevação dos lucros líquidos do setor financeiro. Apresentaram assim um reajuste de 6,5% e depois aumentaram pifiamente para 7%. Os trabalhadores rejeitaram a oferta e intensificaram a greve que chegou a ser a maior desde 2004 em mobilização e em número de dias paralisados. No Estado de Pernambuco atingiu-se o patamar de 98% de agências fechadas e no Brasil quase 60% durante um mês de paralisação.
Nas negociações específicas com o BB, CEF e BNB, destacam-se a ampliação da participação de mulheres em funções gerenciais, reestruturação de dívidas dos funcionários e criação de Comissão Paritária para discussão do aprimoramento do RH 184 que afeta as condições de trabalho e os direitos dos trabalhadores, respectivamente.
Considerando os itens acima, o Comando Nacional de Greve conseguiu assegurar alguns pontos de pauta prioritários. Assim, resistiu ao velho modelo de acordo da década de 1990 que reduzia os salários dos trabalhadores e elevava o lucro das empresas. Também garantiu a defesa do emprego através da criação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nos bancos cuja finalidade é qualificar e realocar funcionários ameaçados pela reestruturação evitando assim as demissões. Sobre os dias parados durante a greve, a Fenaban insistiu na compensação de todos, sem prazo limite. Mas o Comando não aceitou a postura dos banqueiros e conseguiu a inédita vitória de abono integral. Os paredistas também conseguiram garantir a licença-paternidade de 20 dias, conforme lei sancionada neste ano, durante o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Conforme a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues, não se pode afirmar que é este o acordo ideal, mas foi o possível diante da conjuntura adversa vivenciada. Para ela, os bancários promoveram um belo combate, não apenas contra os banqueiros, mas também enfrentou seus aportes jurídicos, midiáticos e apaniguadas associações de classe. “Além dos banqueiros, enfrentamos uma batalha vigorosa contra poderosos inimigos da classe trabalhadora. Mas resistimos bravamente. Nossa luta neste momento de recrudescimento do campo conservador deve servir de inspiração para todos os trabalhadores e trabalhadoras”, avalia.
Para os paredistas, em seu desdobramento, a greve elevou-se de uma simples pauta de reivindicação de uma categoria para uma disputa sobre modelo de desenvolvimento tensionado de um lado pela elite econômica neoliberal que pretende desmontar os direitos trabalhistas e do outro os trabalhadores que lutam por uma economia justa e sustentável.
Fonte: SEECPE
Criado por: Micheline Americo e Postado em: 6/10/2016 22:31:23

BANCÁRIOS DE BAURU E REGIÃO REJEITAM PROPOSTAS COM PERDA SALARIAL

06/10/2016


Na assembleia que terminou agora há pouco, às 17h10, os bancários de Bauru e Região rejeitaram as propostas apresentadas ontem à noite pela Fenaban, pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

 

Foram 187 votos pela rejeição das propostas e 80 votos pela aceitação, além de duas abstenções.

Apesar da decisão, o Sindicato encaminhou que ela será submetida à decisão do conjunto das demais bases sindicais. Por isso, aguarda a decisão das assembleias de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, para ver se a greve continua ou não efetivamente.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região saúda a expressiva participação dos trabalhadores e, principalmente, o resultado da assembleia.

Parabéns, companheiros!

SÃO PAULO: Greve: privados e BB encerram e Caixa mantém

 

Em assembleias realizadas na quinta 6, bancários dos privados aceitaram proposta apresentada pela Fenaban e funcionários do BB acataram a da direção do banco federal; na Caixa Federal, foi negada
Redação Spbancarios
6/10/2016


São Paulo – Os trabalhadores dos bancos privados e do Banco do Brasil aprovaram as propostas da federação dos bancos e as específicas da instituição pública e encerraram a greve em São Paulo, Osasco e região. Os empregados da Caixa rejeitaram a proposta e seguem em greve. As assembleias foram realizadas na tarde desta quinta-feira.

Mais informações em breve.

Greve chega ao fim nos bancos privados e BB, mas é mantida na Caixa

06/10/2016

Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (6 de outubro), bancários das instituições privadas aceitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e funcionários do Banco do Brasil acataram a da direção do banco federal. Na Caixa Federal, os empregados rejeitaram a proposta e seguem em greve. Com isso, apenas as agências privadas (Santander, Bradesco, Itaú, Safra, Mercantil e HSBC) e as do BB voltam a funcionar normalmente na sexta-feira (7 de outubro). A assembleia foi realizada na sede do Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes e reuniu bancários das cinco cidades atendidas pela entidade – Mogi, Suzano, Poá, Biritiba Mirim e Salesópolis.

Greve continua na Caixa e termina no BB, BNB, Basa e privados

 

Bancários maranhenses rejeitaram propostas, mas em razão do cenário nacional, decidiram encerrar a greve no BB, BNB, Basa e privados. Na Caixa, a greve continua por tempo indeterminado.
06/10/2016 às 20:01
Ascom/SEEB-MA
Em assembleias realizadas nesta quinta-feira (06/10), nas sedes do SEEB-MA, em São Luís e em Imperatriz, os bancários maranhenses rejeitaram, por ampla maioria, a proposta rebaixada da Fenaban e dos bancos públicos.

No entanto, em razão da decisão nacional pelo término da paralisação, a greve chegou ao fim nos bancos privados, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, no Maranhão.

A partir de amanhã (07/10), o atendimento ao público nestes bancos será normalizado. Vale ressaltar, porém, que a greve na Caixa Econômica continua por tempo indeterminado, em todo o Estado.

Nesta sexta-feira, às 10h, os bancários realizam ato público em frente à CEF da Praça João Lisboa, no Centro de São Luís. O objetivo é cobrar uma proposta digna, que contemple as reivindicações específicas da categoria.

Bancário, compareça!
Fortaleça os piquetes. A greve, na Caixa, continua!

Em breve, mais informações.

SEEB-MA orienta a rejeição da proposta perigosa da Fenaban

 

Mais uma vez, os banqueiros ofereceram um acordo rebaixado e perigoso com validade de dois anos.
06/10/2016 às 05:01
Ascom/SEEB-MA
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A Fenaban apresentou nova contraproposta para a categoria bancária nesta quarta-feira (05/10), em São Paulo. Mais uma vez, os banqueiros ofereceram um acordo com validade de dois anos.

O SEEB-MA orienta a rejeição da proposta.

Para este ano, a oferta contempla reajuste salarial de 8%; abono de R$ 3,5 mil; 15% no vale alimentação; 10% no vale refeição; 10% no auxílio creche-babá e licença-paternidade de 20 dias.

Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), as regras seriam as mesmas da convenção coletiva anterior, com o reajuste, abaixo da inflação, de 8%.

Para 2017, a proposta é de reajuste com base no INPC mais 1% de aumento real sobre os salários e outras verbas. Sobre os dias de greve, a Fenaban afirmou que serão abonados.

Principais problemas da proposta da Fenaban


1. O maior problema é aceitar um acordo com validade de dois anos. Isso permitiria aos banqueiros e ao Governo Federal, por exemplo, aplicar com mais facilidade os planos de terceirização, reestruturações, privatizações, demissões e PDV's. Em um cenário de altos lucros e rentabilidade do setor financeiro significaria, também, abrir mão de buscar conquistas para categoria por dois anos.

2. Sobre o índice de 8%, não repõe nem a inflação do período, que é de 9,62%. Um reajuste abaixo da inflação significa uma redução real nos salários, que já estão achatados. Além disso, com a volta do abono, os bancos querem economizar com FGTS, INSS, 13º e férias, bem como reduzir, ainda mais, suas contribuições às caixas de assistência, planos de saúde e de previdência complementar, que estão baseadas no salário.

E agora? O que fazer?

A Fenaban tentou impor a compensação obrigatória dos dias parados. Agora, ameaça descontar os dias parados caso as propostas não sejam aceitas nas assembleias desta quinta-feira (06/10). A discussão dos dias parados surge para encobrir o ataque do acordo bianual e do índice rebaixado.

As assembleias serão separadas por banco na maior parte do país (Privados, BB e Caixa). Todos os sindicatos devem convocar os grevistas, que são em maior número, para ir às assembleias rejeitar a proposta da Fenaban. Nunca a categoria fez uma greve tão longa, com nível tão alto de mobilização e adesão (inclusive de setores de comissionados do BB e da Caixa). Por isso, os bancários têm condicções de dobrar a intransigência dos patrões, especialmente nos bancos públicos.

Assembleia de avaliação da proposta

A assembleia será conjunta, a partir das 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Em Imperatriz, a assembleia ocorrerá no mesmo horário, na sede da regional, na Rua Maranhão, Centro.

Vamos à luta nesta quinta-feira (06/10). A greve continua. Todas as assembleias do país precisam rejeitar essa proposta absurda! No Maranhão, os piquetes serão realizados desde cedo.

Confira como está as unidades da Caixa hoje (6)

 
Atualizado em: 06.10.2016
Nesta quinta-feira (6), a greve chega aos 31 dias com assembleias agendadas em todo país para apreciação da proposta da Fenaban e da específica da Caixa.
Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região a assembleia será às 17 horas, na quadra. Nas demais bases, os empregados devem consultar o Sindicato.
Por enquanto, as agências das SRs da capital permanecem fechadas ou atendendo parcialmente.
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Confira no quadro o desdobramento da greve nas SRs de São Paulo e região:
FechadaParcialAbertaSem Contato
SR Ipiranga321803
SR Osasco41000
SR Paulista46102
SR Penha422611
SR Pinheiros28100
SR Santana55602
SR Santo Amaro312402
SR Sé30109
>>    Clique aqui e confira a situação das agências vinculadas às SRs da capital.
>> Cliente, caso precise de atendimento, pressione os banqueiros. Leia aqui.
Áreas-meio - a APCEF/SP optou por não publicar a situação das áreas-meio de São Paulo porque as informações recebidas não são precisas. Pedimos para os empregados da Caixa, que têm informações sobre a situação das unidades, que enviem e-mail para  imprensa@apcefsp.org.br.

Proposta... Assembléias... etc...

http://www.contrafcut.org.br/

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

30 dias de greve: confira situação das agências

 
Atualizado em: 05.10.2016
Nesta quarta feira (5), a greve chega a 30 dias com uma boa notícia: Fenaban convocou nova rodada de negociações para 17h e a Caixa aceitou negociar logo em seguida.
Por enquanto, as agências das SRs da capital permanecem fechadas ou atendendo parcialmente "Esperamos que a Fenaban e a Caixa apresentem uma proposta decente, que atenda às reivindicações dos trabalhadores", ressaltou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.
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Confira no quadro o desdobramento da greve nas SRs de São Paulo e região:
FechadaParcialAbertaSem Contato
SR Ipiranga302102
SR Osasco41000
SR Paulista47205
SR Penha392614
SR Pinheiros27200
SR Santana55602
SR Santo Amaro332103
SR Sé31108
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Comissionados da Caixa se mobilizam para aderir à greve

04/10/2016
Numa manifestação espontânea, gestores e demais comissionados da Caixa estão se mobilizando para aderir à greve dos bancários. O movimento começou no Pará e já está se estendendo pelo país de forma autônoma, com apoio dos sindicatos. No Rio de Janeiro já houve uma reunião de gestores, na última sexta-feira, e presença significativa destes bancários na assembleia realizada na noite da última segunda-feira, 03.
Esta ação muda a situação da greve na Caixa, já que muitos bancários permaneciam nas agências, com ponto registrado, não atendendo ao público, mas batendo metas. “A mudança na postura dos comissionados demonstra a insatisfação dos bancários com a RH 184, normativa da Caixa que retira comissões arbitrariamente e sem incorporação de salários, a oferta de abono salarial, que nem sequer repõe a inflação, o silêncio dos patrões, que travaram as negociações, e o risco de privatização da Caixa e perda de direitos”, esclarece Luiz Maggi, funcionário da Caixa e diretor para Bancos Federais da Fetraf-RJ/ES.
No Rio de Janeiro a mobilização vai incluir, além de paralisação total de várias agências, um abraço simbólico ao prédio da Av. Almirante Barroso, principal centro administrativo da Caixa no Estado. Também já estão sendo organizadas atividades nas bases dos sindicatos da Baixada Fluminense, Petrópolis e Sul Fluminense. “A adesão de gestores se destaca porque estes empregados dificilmente aderem à greve, já que enfrentam riscos de represálias. Uma mobilização como esta não acontece desde a década de 80, quando finalmente conquistamos o direito à sindicalização e a jornada de 6 horas”, lembra o sindicalista.
A adesão dos comissionados da Caixa à greve dos bancários é tradicionalmente baixa em razão das imensas pressões que estes funcionários sofrem. A empresa alega que, com cargos de confiança, eles teriam responsabilidades que não lhes permitiram parar de trabalhar. Mas esta alegação é apenas a desculpa para a prática de assédio moral que impede estes trabalhadores de exercer seu legítimo direito de greve. “Esta adesão espontânea é um grande impulso à nossa greve, que já tem quase 30 dias. Os sindicatos devem disponibilizar todo o apoio logístico e material para que o movimento dos comissionados da Caixa aconteça da melhor maneira”, orienta Maggi.

Fenaban comunica Comando Nacional dos Bancários sobre nova rodada de negociações


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Greve continua: lei não determina prazo

 
Atualizado em: 04.10.2016
Diante da intransigência da federação dos bancos (Fenaban), que insiste em proposta rebaixada para salários, pisos, vales e auxílios e não oferece nada para reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho, a greve dos bancários chegou ao 29º dia, nesta terça.

Muitos têm questionado como fica o contrato de trabalho e a possibilidade de a paralisação ser julgada pela Justiça do Trabalho, por meio de dissídio.
A lei de greve (lei 7.783/89) não estabelece nenhum prazo para o movimento, e que o dissídio só ocorre quando uma das partes – no caso os sindicatos de bancários e a Fenaban – pedem para que a Justiça intervenha.

Além disso, durante a greve, o contrato de trabalho fica suspenso, logo não se pode falar de abandono de emprego. Como a participação no movimento não é uma falta grave, logo também não autoriza dispensa por justa causa. E vale reforçar: não há nada na lei que determine que a greve só possa durar pelo período de 30 dias.

Direito constitucional

A greve, conforme artigo 9.º da Constituição Federal, é um direito assegurado aos trabalhadores, a quem compete decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. A lei estabelece alguns requisitos para o exercício desse direito, não como forma de restringi-lo, mas como meio de garantir que seja exercido com legitimidade e urbanidade.

No caso dos bancários, todos os requisitos necessários para a deflagração da paralisação foram cumpridos. Portanto, não há que se falar em abusividade da greve.

A OAB até pretendeu limitar esse direito nas agências do Banco do Brasil e da Caixa, mas teve a liminar cassada e não há nada que possa restringir o livre exercício da greve.

Dissídio
A legislação também não estabelece requisito para instaurar dissídio quando a greve dura 30 ou mais dias. O artigo 114 da Constituição estabelece que, recusando-se qualquer das partes (sindicatos dos trabalhadores e dos empregadores) à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho.

Fonte: Redação Spbancarios

Greve é direito do trabalhador, não se engane! Tire suas dúvidas sobre a paralisação dos bancários

A greve nacional dos bancários entra no 29º dia nesta terça-feira (4) e permanece forte diante da postura dos banqueiros, que tentam impor retrocessos à categoria. Neste sentido, a informação correta sobre a legitimidade do movimento grevista também é ferramenta de luta para cada bancário e cada bancária nesta Campanha Nacional.
O departamento Jurídico da Contraf-CUT esclarece algumas dúvidas:

É necessário manter 30% do serviço funcionando?
Esta regra vale apenas para atividades consideradas essenciais, relacionadas na lei de greve (7.783/89). Dentre estas, incluem-se a compensação bancária, única atividade do setor bancário, relacionado na lei de greve. Portanto, outros serviços desenvolvidos pelos bancários não são considerados essenciais pela lei.

Pode ser ajuizado dissídio?
Sim, mas os tribunais têm entendido a necessidade de comum acordo entre as partes, Sindicatos e Fenaban, para julgamento do dissídio. Também não há prazo relacionado a dias parados para instauração do dissídio. O número de dias parados não encaminha automaticamente para dissídio.

Os bancos podem demitir por abandono de emprego após 30 dias de greve?
Não, porque durante a greve o contrato de trabalho fica suspenso, não se caracteriza abandono de emprego. Portanto, os bancos também não podem demitir por justa causa e a lei não determina prazo para duração da greve.

É preciso voltar ao trabalho, caso o banco obtenha um Interdito Proibitório?
Não, pois o Interdito Proibitório está relacionado apenas aos Comitês de Convencimento, não tendo qualquer relação quanto à volta ao trabalho dos bancários em greve.

Caso o gestor ligue para o bancário, durante a greve, o funcionário é obrigado a voltar ao trabalho?
Não, a greve é direito constitucional (artigo 9.º da Constituição Federal) e o banco está proibido de ligar para que o trabalhador retorne ao trabalho. Isto é uma prática antissindical e pode ser considerada como crime contra a organização dos trabalhadores.
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos bancários, reforça a necessidade de buscar a informação correta nos sites das entidades sindicais. “Não podemos ficar sujeitos a boatos espalhados pelos banqueiros para boicotar a nossa greve. Precisamos buscar informações verdadeiras e legais nos sindicatos, federações, e na Contraf-CUT. Consulte os sites e as redes sociais das entidades sindicais. Esses estão do seu lado. Só a luta te garante”, ressalta Roberto von der Osten.
 
Fonte: Contraf-CUT com departamento jurídico e Sindicatos

Pressione o banco


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

28º dia de greve: veja situação das agências (da Caixa) nesta segunda nas SRs de São Paulo

 
Atualizado em: 03.10.2016

Greve chega ao 28º dia nesta segunda-feira (3), com bancários de braços cruzados aguardando proposta decente da Fenaban e da Caixa. Na última rodada de negociação com a Fenaban, no dia 28, todas as propostas foram rejeitadas pelo Comando Nacional dos Bancários por não atenderem à pauta de reivindicações.
Nas SRs da capital permanecem abertos apenas três postos de atendimentos que não fazem atendimento ao público.
Acompanhe as notícias da greve nas redes sociais: no  Facebook, no  Twitter ou no  Instagram.
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Confira no quadro o desdobramento da greve nas SRs de São Paulo e região:

FechadaParcialAbertaSem Contato
SR Ipiranga321803
SR Osasco41000
SR Paulista46111
SR Penha372823
SR Pinheiros28100
SR Santana55602
SR Santo Amaro312501
SR Sé34105
>>    Clique aqui e confira a situação das agências vinculadas às SRs da capital.
>> Cliente, caso precise de atendimento, pressione os banqueiros. Leia aqui.

Assembleia - nesta segunda-feira (3), 17h, os bancários da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região fazem assembleia para debater e orientar os rumos do movimento. Participe! Leve documento com foto e crachá do banco para credenciamento (na Quadra, Rua Tabatinguera, 192, Sé). Demais bases, consulte o Sindicato de sua região.

Áreas-meio - a APCEF/SP optou por não publicar a situação das áreas-meio de São Paulo porque as informações recebidas não são precisas. Pedimos para os empregados da Caixa, que têm informações sobre a situação das unidades, que enviem e-mail para  imprensa@apcefsp.org.br.
>>  Veja  fotos das atividades durante a Campanha Nacional dos Bancários

Assembleias por todo o país definem fortalecer a greve diante do silêncio e da falta de respeito dos bancos

O Comando Nacional reunido na última quinta-feira (29) de setembro recusou a proposta de reajuste salarial rebaixada e mantida pelos bancos.  Resolveu também chamar uma assembleia nacional para dizer aos bancários e bancárias em que pé estão as negociações e perguntar quais os rumos tomaremos.  É evidente que a categoria está enfrentando uma greve política e resultante das recentes mudanças na conjuntura brasileira.
“Temos que admitir que é uma situação completamente anormal. Nenhum setor da economia fica tanto tempo em greve sem atender minimamente o reajuste dos seus trabalhadores pela inflação. Seria até compreensível se fosse um setor com prejuízos. Mas, como os bancos vão explicar isso para os seus clientes e para a população. Eles ganharam rios de dinheiro. Seus lucros são recordistas. Porque querem achatar os salários de seus empregados?  De onde vem esta orientação? Do FMI? Do ajuste fiscal? De onde?”,  indagou Roberto von der Osten, um dos coordenadores do Comando Nacional.
Mais de uma centena de sindicatos fizeram assembleias organizativas e decidiram fortalecer a greve, a unidade e a mobilização da categoria. Várias propostas criativas de ampliação e de diálogo com as comunidades foram apontadas, já que os clientes, os usuários e a população estão sofrendo muito com a greve esticada pelos banqueiros.
São 28 dias com forte mobilização em todo o país. Estamos com 13.245 agências e 29 centros administrativos paralisados por tempo indeterminado, o que corresponde 56% de adesão da categoria.
Assembleia em São Paulo reúne mais de mil bancários
Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na sua assembleia que teve forte participação, mostra que 812 locais de trabalho, sendo oito centros administrativos e 804 agências fecharam nesta segunda-feira (03). Estima-se que mais de 28 mil trabalhadores participaram destas paralisações.
Altos lucros
Os lucros dos bancos permanecem nas alturas, enquanto muitos setores registram perdas. Isto vem revoltando os grevistas.  Os cinco maiores bancos brasileiros (Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) apresentaram, no primeiro semestre de 2016, o lucro líquido de R$ 29,7 bilhões.
A população também sente no bolso a ganância dos banqueiros. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central, revela que a taxa de juros do cheque especial bateu novo recorde de julho para agosto, e chegou a 321,1% ao ano.
Os juros do cartão de crédito não param de subir. Em agosto, na comparação com o mês anterior, houve alta de 3,5 pontos percentuais, com a taxa em 475,2% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 43,8 pontos percentuais.
Clique aqui para ver a galeria de fotos das assembleias realizadas em várias regiõs do país, nesta segunda-feira (3).
Fonte: Contraf-CUT