sábado, 1 de outubro de 2016

Existirão ainda locais para todos na nova política da Caixa?

 
Atualizado em: 30.09.2016
O prolongamento da greve dos bancários é consequência das resistências criadas pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) em atender as reivindicações da categoria.
Em momento crucial é necessário que todos os empregados estejam unificados. Desta forma, especialmente no caso da Caixa, os empregados que hoje ocupam funções gratificadas não devem perder de vista a perspectiva de que são empregados da empresa como todos os outros.
As entidades (federações e sindicatos) que apoiam os trabalhadores na organização da greve representam a totalidade da categoria. Por isso, gestores também devem buscar se aproximar, participar da greve, conversar com os diretores das entidades e compreender a importância do seu papel neste momento.
Unificados - o enfrentamento deve ser feito com a direção da Caixa e o resultado só será satisfatório se houver envolvimento de todos. O sentimento de esperança é importante, mas o que resolverá a campanha salarial é a mobilização.
Todos estão na mira - as políticas adotadas pela Caixa – redução de postos de trabalho, extinção das funções, fechamento de áreas, restrições severas ao direito a incorporação e asseguramento, fechamento de agências - atingem indistintamente todos os empregados. É preciso enxergar isso e ter consciência que aqueles com função gratificada de gestão não serão poupados.
Qualquer empregado poderá ser atingido diretamente com redução de remuneração ou indiretamente com a perda de saúde pelas condições precárias de trabalho e cobranças abusivas.
Nossa luta - o que está em disputa com a direção da Caixa vai além das reivindicações dos itens da pauta, a disputa que está sendo feita é pela mudança no modelo de gestão imposto pela empresa.
As mudanças implementadas representam a preparação da Caixa para um modelo que traz dúvidas se o caminho de fortalecimento da empresa, que trilhou nos últimos anos, será mantido diante de um cenário de redução do papel social da Caixa e de diminuição da sua atuação no mercado.
“Na hipótese de se fecharem 300 agências, qual será o destino dos 300 gerentes gerais, dos caixas, tesoureiros, gerentes de atendimento e assistentes? “, diz o diretor da APCEF/SP Leonardo dos Santos Quadros.
Nas áreas-meio a situação é a mesma, não existem dois gerentes de filiais para a mesma unidade. Portanto, só a luta garantirá a manutenção da Caixa 100% pública e oportunidade a todos os empregados.
Assembleia - diante da proposta apresentada pela Fenabam e rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários na quarta-feira, 28, de validar negociação por dois anos: com manutenção do reajuste de 7% para 2016 e abono de R$ 3.500, e para 2017 o aumento de 0,5% acima da inflação, os sindicatos marcam assembleias para ouvir os bancários.
>>> Na base do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região a assembleia acontece na segunda-feira, 3, às 17 horas, na quadra, à rua Tabatinguera, 192, Sé.
Bancário: procure o Sindicato da sua base para verificar data, horário e local da assembleia. Participe!
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