O reajuste salarial de 6,1% para os bancários. Esse foi a
proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) na mesa de
negociação, realizada nesta quinta-feira (5) ao Comando Nacional.
Para o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), que
integra a CSP-Conlutas e faz oposição à Contraf (CUT) “6,1 é vandalismo”.
“Os banqueiros e o governo estão de brincadeira em propor
6,1% de reajuste. Além disso, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal nem
apresentaram propostas ainda. Para nós, isso é não ter o mínimo de respeito com
a categoria”, destaca o movimento.
De acordo com o MNOB, “se a política deles [Fenaban] é
empurrar a categoria para a greve acreditando que depois, aumentando a proposta
em 1%, eles vão resolver o movimento, estão muito enganados”.
Diante da proposta rebaixada, a Contraf-CUT apresentou um
calendário de mobilizações com indicativo de greve para o próximo dia 19. Para
o MNOB, esse calendário não atende as necessidades dos bancários em responder a
altura essa provocação dos banqueiros, por isso, estão elaborando uma
contraposta a ser apresentada em assembleia que próximo dia 12 de setembro. “É
muito importante deixarmos claro que quem manda são os bancários em assembleia,
nós estabelecemos o calendário de greve. O que o Comando Nacional fez é uma
proposta, mas podemos aprovar outro calendário”, destacou o MNOB.
Para o MNOB, é importante que todas as categorias que estão
em campanha salarial unifiquem suas lutas. “Hoje, os professores do Rio de
Janeiro e do Rio Grande do Sul estão em greve. Os trabalhadores da construção
civil do Pará também. A perspectiva é de que as greves aumentem envolvendo os
setores metalúrgicos, bancários e correios no próximo período. Por isso, com a
unidade dessas lutas, podemos conquistar mais”, finalizou o movimento.
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